Procuradoria-Geral do DF pede multa diária de R$ 300 mil caso greve dos professores continue
A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) entrou com uma ação para interromper a greve dos professores da rede pública do DF na noite de quinta-feira (4/5), seguindo determinação do governador Ibaneis Rocha (MDB). No pedido, a PGDF argumenta que a greve não é útil para superar os problemas estruturais da administração e afirma que o malefício causado à população é maior do que os benefícios que os servidores paredistas vão obter. Caso a liminar não seja cumprida, o governo pede que seja estipulada multa diária de R$ 300 mil ao Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), além de servidores que descumpram a medida.
Para embasar a greve, os professores argumentam que os salários e a reestruturação da carreira do magistério público estão defasados. De acordo com o Sinpro-DF, a categoria está há oito anos sem reajuste salarial e acumula mais de 30% de perda inflacionária. O reajuste concedido pelo governador, de 18% dividido em seis anos, é considerado insuficiente. A categoria decidiu entrar em greve após assembleia realizada na última quarta-feira (26/4), onde o indicativo de greve foi aprovado pela maioria dos professores sindicalizados.
Alô Valparaíso/* Com as informações da