Roupas, brinquedos e cosméticos são os presentes preferidos dos consumidores neste Natal
Pesquisa da Fecomércio mostra que o varejo deve ter o melhor dezembro da história em termos de faturamento
Os consumidores já estão se preparando para as compras de Natal e alguns itens se destacam na preferência dos consumidores. Segundo uma pesquisa realizada pela Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), roupas, brinquedos e cosméticos são os presentes mais procurados neste ano.
A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 15 de dezembro, com 1.100 entrevistados na cidade de São Paulo. De acordo com o levantamento, 37% dos entrevistados pretendem dar roupas de presente, 18% têm a intenção de dar brinquedos e 15% querem dar cosméticos. Outros itens que aparecem na lista são calçados (9%), livros (7%), eletrônicos (6%) e chocolates (4%).
A pesquisa também revela que o número de pessoas que vão presentear amigos e familiares neste ano caiu em comparação com o ano passado. Em 2022, o volume era de 60%, e em 2023 o índice baixou para 57%. No entanto, o paulistano deve investir mais neste ano, com presentes mais caros. O ticket médio (valor médio gasto) subiu de R$ 578 para R$ 600.
Para a Fecomércio, o mês de dezembro deve ser muito otimista para o varejo paulistano, podendo ser o melhor período da história em termos de faturamento. A expectativa é que o setor fature cerca de R$ 119 bilhões, valor 5% maior do que o mesmo mês do ano passado. O cenário mostra uma retomada do setor varejista, reflexo da redução da taxa básica de juros (Selic), da inflação controlada e do aquecimento do mercado.
A pesquisa também aponta que a maioria dos consumidores (67%) pretende pagar à vista pelos presentes, enquanto 33% devem parcelar as compras. O cartão de crédito é a forma de pagamento mais utilizada (52%), seguido pelo dinheiro (32%), cartão de débito (10%) e boleto bancário (4%). A pesquisa ainda mostra que os locais preferidos para as compras são os shoppings centers (48%), as lojas de rua (36%) e a internet (14%).
Alô Valparaíso/* Com as informações da JP News/Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil