Colônia de Feras do zoológico de Brasília une lazer e educação para a criançada
As crianças são conscientizadas sobre a importância dos animais estarem no ambiente deles e também sobre o porquê de alguns viverem em cativeiro
A aguardada Colônia de Feras do Zoológico de Brasília é um sucesso com a participação de 60 crianças entre 6 e 10 anos. As inscrições foram abertas no dia 11 de janeiro e, 30 minutos depois, estavam esgotadas. As atividades ocorrem das 13h30 às 17h, em duas turmas, com 30 crianças cada. A primeira atividade começou nesta terça (24) e se encerra na sexta-feira (27).
As crianças foram divididas em três grupos: harpia, onça-pintada e cascavel, que representam pássaros, mamíferos e répteis, respectivamente. A primeira atividade neste dia inicial de visitas foi acompanhar o banho da avestruz Regina.
Depois do banho de Regina, os três grupos tiveram contato com o jabuti, a cobra-de-milho e o gecko leopardo – uma lagartixa na qual os participantes puderam até tocar. O professor e psicólogo Leonardo Cavalcante foi um dos que conseguiu vaga para seus dois filhos na colônia de férias do Zoológico de Brasília. “Na verdade, foi a mãe das crianças quem fez as inscrições, mas foi difícil. São uma menina e um menino. Eles vieram superfelizes, empolgadíssimos para chegar logo aqui”, explicou.
Leonardo considera uma colônia de férias no zoo ideal por unir diversão e aprendizado sobre os animais. “Além de gastar tempo e energia, são lições para a vida”, destacou.
A pequena Ana Martins Mollo, 8 anos, disse que essa é a primeira vez que participa da Colônia de Feras. “Já vim ao zoológico várias vezes, mas nunca numa colônia de férias. Gostei muito de ver o banho da avestruz”, disse Ana, enquanto torcia para que a onça-pintada saísse da toca, o que logo aconteceu.
A diretora de Educação Ambiental do Zoológico de Brasília, Caroline Trombeta, é coordenadora da Colônia de Feras. Segundo ela, a equipe organizadora procura mostrar para as crianças um pouquinho do que o zoo faz no dia a dia. “É uma oportunidade de conhecer um pouquinho do que é o trabalho de conservação de espécies, que é o que fazemos”, explicou.
Segundo Caroline, foram montadas duas programações, uma para a chuva e outra se houver estiagem. Quando há sol, as crianças vão a campo ver os animais de perto. Se chover, ficam num galpão, onde são feitas brincadeiras educativas alusivas aos animais. “Conversamos com as crianças sobre a importância dos animais estarem no ambiente deles e também sobre o porquê de alguns viverem aqui, em cativeiro. Explicamos que estes são animais de resgate, que não conseguiram voltar para o seu ambiente natural e que por isso ficaram sob os nossos cuidados”, disse a diretora de Educação Ambiental.
Alô Valparaíso/* Com as informações da Agência Brasília/Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília