Como evitar acidentes domésticos no período de férias
Durante o recesso escolar, aumentam as ocorrências envolvendo crianças dentro de casa; saiba como prevenir situações de risco e como procurar socorro
Durante o período de férias escolares, quando as crianças passam mais tempo dentro de casa, aumentam as ocorrências de acidentes domésticos envolvendo os pequenos. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), os incidentes mais comuns são afogamento, choque elétrico, corte, intoxicação, queda e queimadura. Para evitar essas situações, os pais e responsáveis precisam estar atentos aos riscos nas residências.
“Existem vários ambientes na casa onde podem acontecer acidentes domésticos. Banheiro, cozinha, área de lazer, área de serviço e área da piscina são alguns. Então é preciso que os pais e responsáveis fiquem vigilantes, principalmente, em relação a crianças de até 9 anos, em geral, mas com atenção especial às que têm entre 1 e 3 anos”, explica o tenente Renato Augusto, do Corpo de Bombeiros.
“O principal risco é a criança ter acesso a um material cortante, às botoeiras do fogão para ligar o gás ou até conseguir alcançar o cabo de uma panela. As queimaduras por escaldamento são uma das situações mais graves” Renato Augusto, tenente do Corpo de Bombeiros
Os cômodos das casas guardam “armadilhas”. Um dos ambientes mais propícios para acidentes é a cozinha. “O principal risco é a criança ter acesso a um material cortante, às botoeiras do fogão para ligar o gás ou até conseguir alcançar o cabo de uma panela. As queimaduras por escaldamento são uma das situações mais graves”, relata o tenente do Corpo de Bombeiros.
Por esse motivo, a recomendação é usar as bocas de fundo do fogão com os cabos da panela virados para a parede, quando for necessário ferver líquidos e cozer ou grelhar alimentos.
Outro espaço comum em situações de acidente é a área de serviço. No local, as crianças podem ter acesso a fiação de eletrodomésticos, produtos de limpeza, baldes com água e até ferro de passar. Choque elétrico, intoxicação, afogamento, queimadura e trauma estão entre os riscos no local.
“É preciso atenção na área de serviço, porque uma criança de 1 a 3 anos pode se afogar num balde com água com até 2 centímetros de lâmina d’água. É preciso pegar o balde e retirar para longe para que a criança não tenha acesso”, complementa Renato Augusto.
Casas com piscina também podem ser ameaças à criançada. O acesso dos pequenos ao espaço deve ser feito sempre com a assistência de um adulto. “Outro acidente comum é o afogamento. Os pais e responsáveis precisam ter uma atenção especial”, afirma o tenente.
Em caso de acidente, é possível solicitar socorro imediatamente pelo telefone 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (Samu)
“O adulto precisa estar sempre de olho na criança enquanto ela estiver brincando na piscina. Elas não devem ficar sem colete ou boia. Também é necessário impedir que as crianças corram em volta da piscina, porque elas podem sofrer quedas”, acrescenta. Além disso, é necessário preparar a área com cercas de limitação de espaço.
O essencial durante o período de férias é de que as crianças sempre estejam sendo assistidas por um adulto. Em caso de acidente, é possível solicitar socorro imediatamente pelo telefone 193 (Corpo de Bombeiros) ou 192 (Samu).
Alô Valparaíso/*Com as informações da Agência Brasília / Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília