Eleições terão 3 vezes mais votos em trânsito do que em 2018
Foram mais de 332 mil pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral
O número de eleitores que vão votar em trânsito nessas eleições é superior do que em 2018. O número de requerimentos cresceu 300%, ou seja, três vezes mais, para o 1º turno das Eleições 2022.
Foram mais de 332 mil pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para um eventual segundo turno, foram quase 315 mil solicitações.
Para o público geral, o prazo para requerimento para votar em trânsito terminou no dia 18 de agosto.
Já para militares, guardas municipais, agentes de trânsito e pessoas convocadas para apoio das eleições, a data-limite encerrou em 26 de agosto.
São Paulo é o destino onde o maior número de pessoas pretende participar das eleições, votando em trânsito no primeiro turno: mais de 82 mil eleitores.
A segunda maior movimentação no primeiro turno deve acontecer no Rio de Janeiro, que registra quase 31 mil requerimentos. Nas eleições de 2018, a segunda maior movimentação para o mesmo turno ocorreu em Minas Gerais.
Existe ainda a possibilidade de transferência temporária para outra seção eleitoral. Essa modalidade é permitida a presos provisórios e adolescentes que cumprem medida socioeducativa, e também a integrantes das Forças Armadas e de policiais em serviço pelas eleições. Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, também se enquadram nesse tipo de transferência.
Já quem está no exterior não pode votar em trânsito. Mas se o título de eleitor estiver cadastrado em outro país e a pessoa estiver no Brasil, poderá pedir para votar em trânsito em outubro. Neste caso, só para presidente da República.
Para conhecer o local onde votar em trânsito, o eleitor deve acessar o Portal do TSE e clicar no link Consulta aos locais de votação para o voto trânsito, localizado em “Locais de Votação”, na aba “Eleições 2022”.
Caso o eleitor habilitado para votar em trânsito não compareça à seção, deverá justificar a ausência.
Alô Valparaíso/* Com as informações da Agência Brasil/ Foto: José Cruz/Agência Brasil