Inflação da casa: energia elétrica sobe 16,4% no ano, mas internet fica quase estável
Entre os principais gastos residenciais, conta de luz foi a que mais subiu até setembro; internet e TV por assinatura tiveram alta de menos de 1%
O custo de morar no Brasil ficou mais caro em 2025. Dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) até setembro mostram que as famílias estão pagando mais caro por despesas básicas da casa, como energia elétrica, condomínio, aluguel, água e gás.
O destaque foi a energia elétrica residencial, que acumulou alta de 16,42% no ano, mais de quatro vezes o índice de inflação oficial do país no período (3,64%).
O avanço reflete o aumento nas tarifas em diversas capitais e pressiona o orçamento das famílias.
Outros serviços que pesam no bolso também subiram, como o aluguel residencial (4,34%) e o condomínio (3,84%). A taxa de água e esgoto avançou 3,2%.
No caso do gás, a variação foi mais modesta. O botijão aumentou 2,3% e o gás encanado, apenas 0,42%.
Já o combo telefonia, internet e TV por assinatura ficou praticamente estável, com alta de 0,75%.
Conta de luz pesa no bolso
Assim como a carne já foi símbolo da alta de preços em outros momentos, em 2025, a energia elétrica se destaca como o principal vilão das despesas domésticas.
Em setembro, com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de agosto, a conta de luz subiu 10,31%.
Alô Valparaíso/* Com as informações

