Longevidade aumenta em quase todo o mundo, aponta estudo
Pesquisa publicada na Plos One revela as diferenças entre países e gêneros na expectativa de vida
Um estudo publicado na revista científica Plos One, resultado do trabalho de uma equipe internacional de economistas e demógrafos, mostra que a longevidade está aumentando em praticamente todos os países. O Japão está entre os países onde se vive até mais tarde, assim como os que pertencem à Europa e América do Norte.
Segundo a pesquisa, nesses países, a esperança média de vida já ultrapassa os 80 anos e a perspectiva é de que, em 2030, seja de 83 anos para os homens e 86 para as mulheres. Os autores do estudo atribuem esse aumento à melhoria das condições de saúde, educação e nutrição, bem como ao avanço da medicina e da tecnologia.
No entanto, o estudo também revela que há grandes disparidades entre as regiões do mundo. Guiné-Bissau, República Centro-Africana ou Uganda registram a menor longevidade. Em 2030, os homens vão viver, em média, 61 anos e as mulheres, 62. Esses países sofrem com problemas como pobreza, conflitos, doenças e falta de infraestrutura.
Os pesquisadores verificaram ainda que a esperança média de vida entre homens e mulheres está mais próxima. Ainda assim, as mulheres ainda continuam a viver mais. Os motivos para essa diferença são biológicos, mas também sociais e comportamentais. Por exemplo, os homens tendem a ter hábitos menos saudáveis, como fumar e beber mais, e estão mais expostos a acidentes e violência.
Alô Valparaíso/* Com as informações da Agência Brasil/Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil