Mulher morre após ser atacada pelo próprio cachorro em briga com outro cão
Animal da raça pitbull já tinha histórico de agressões, segundo relatos
A cidade de Jaupaci, localizada na região central de Goiás, foi palco de uma tragédia na manhã desta terça-feira (11). Iranilda Alves Rocha, de 58 anos, perdeu a vida após ser atacada pelo seu próprio cachorro, um pitbull, durante uma tentativa de separar uma briga entre ele e outro cão da vítima, um border collie.
A Polícia Civil divulgou detalhes do incidente, revelando que os vizinhos da vítima relataram ter ouvido seus pedidos de socorro enquanto ela tentava apartar a briga entre os animais. Infelizmente, o pitbull interpretou a intervenção como uma ameaça e partiu para cima da mulher, levando-a a óbito, segundo informações do delegado Bruno Ferreira.
Preocupados com o risco oferecido pelo cachorro, os vizinhos acionaram a polícia, que prontamente se dirigiu ao local para tentar separar os animais. No entanto, devido à agressividade do pitbull, a única alternativa encontrada foi abater o animal. Após essa ação, a Polícia Científica realizou uma perícia na residência e o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
Uma testemunha chave, um militar aposentado, foi o primeiro a chegar ao local na tentativa de ajudar Iranilda. Ele narrou o triste cenário que encontrou: “Tivemos que atirar contra o cachorro pra entrar, ao entrar no fundo da casa, constatamos a mulher caída no fundo do quintal, toda mordida, com rosto desfigurado e uma mão praticamente comida”. O militar preferiu não se identificar.
Além disso, foi constatado que o border collie também possuía ferimentos, fortalecendo ainda mais a versão de que houve uma briga entre os animais. A testemunha militar relatou que o pitbull já possuía histórico de ataques a pedestres e outros animais.
Investigações adicionais serão conduzidas pela Polícia Civil a fim de esclarecer os detalhes do ocorrido e apurar possíveis responsabilidades. Enquanto isso, a comunidade local lamenta a perda de Iranilda Alves Rocha e ressalta a importância da conscientização e cautela ao se lidar com animais de estimação mais fortes e potencialmente perigosos.
Alô Valparaíso/* Com as informações do g1/Foto: Canva