Nasa formará equipe científica para estudar OVNIs
Este é o mais recente sinal da seriedade com que os EUA trata o tema
A Nasa afirmou nesta quinta-feira (9) que planeja reunir uma equipe de cientistas para examinar “objetos aéreos não identificados”, conhecidos como OVNIs, no mais recente sinal da seriedade com a qual o governo dos Estados Unidos encara o assunto.
A agência especial dos Estados Unidos afirmou que o foco estará em identificar dados disponíveis, as melhores maneiras de reunir mais dados e como ela pode usar essa informação para avançar a compreensão científica sobre o assunto.
A Nasa escolheu David Spergel, que chefiava o Departamento de Astrofísica da Universidade de Princeton, para liderar a equipe científica, e Daniel Evans, ex-pesquisador da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, para comandar o estudo.
Uma equipe de cientistas deve ser reunida até o outono do Hemisfério Norte, e então ela passará cerca de nove meses desenvolvendo um relatório público sobre suas descobertas, disse Evans. A Nasa gastará “de algumas dezenas de milhares de dólares” a não mais de 100 mil dólares nessa operação, acrescentou Evans.
O anúncio chega um ano depois de o governo dos EUA emitir um relatório, compilado pelo Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional em conjunto com uma força-tarefa liderada pela Marinha, composto em sua maioria por detalhes de observações de funcionários da Marinha de “fenômenos aéreos não identificados”, ou UAPs, na sigla em inglês. Duas autoridades do Pentágono prestaram depoimento em 17 de maio na primeira audiência no Congresso sobre OVNIs em meio século.
“Estamos olhando para a Terra de maneiras novas e também estamos olhando para o outro lado, para o céu, de maneiras novas”, afirmou Thomas Zurbuchen, líder da unidade científica da Nasa, a repórteres em uma ligação. “O que estamos realmente tentando fazer aqui é começar uma investigação sem um resultado em mente”.
Autoridades dos EUA descreveram os UAPs como uma questão de segurança nacional, o que a Nasa corroborou.
Alô Valparaíso/*Com as informações de Agência Brasil