Novas condições do programa Minha Casa Minha Vida passam a valer nesta sexta-feira
Ampliação dos limites para as três faixas e a inclusão de beneficiários da classe média
As novas condições do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) passam a valer nesta sexta-feira, 7 de julho, nas agências e correspondentes da Caixa Econômica Federal. As mudanças incluem novos limites para as três faixas, tanto de renda mensal quanto de teto de subsídio, e novas especificações para as obras, dependendo do tamanho do município.
Uma das principais mudanças é a ampliação dos valores das três faixas do programa, assim como o limite para o subsídio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que passou de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil, conforme fatores populacionais e a renda.
A Faixa 3 do programa, que atende beneficiários com renda familiar mensal de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil, teve o valor máximo financiado ampliado de R$ 264 mil para R$ 350 mil, permitindo a inclusão de mais pessoas da classe média.
Na Faixa 1, antes destinada a famílias com renda de até R$ 2 mil, o rendimento mensal foi ampliado para até R$ 2.640, permitindo que mais pessoas possam ter acesso aos financiamentos e aos descontos com recursos do FGTS.
De acordo com Inês Magalhães, vice-presidente de Habitação da Caixa, com essas mudanças, o programa poderá atender à maioria da população, abrangendo 93% da renda média salarial do país. Além disso, o valor da entrada para o financiamento também poderá ser menor, passando de R$ 79 mil para R$ 54 mil.
Os novos limites foram aprovados recentemente pelo Conselho Curador do FGTS, que destinou R$ 9 bilhões de recursos do fundo para subsidiar o programa MCMV. Vale ressaltar que, para famílias das Faixas 1 e 2, com renda familiar mensal de até R$ 4,4 mil, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade. O valor da prestação mensal, dependendo da renda bruta familiar, pode variar entre R$ 80 e R$ 396.
Juros reduzidos
Nas mudanças dos financiamentos da Caixa, está a redução em 0,25% das taxas de juros oferecidas às famílias com renda de até R$ 2 mil. Nas regiões Norte e Nordeste, a taxa foi reduzida de 4,25% para 4% ao ano, e, nas demais regiões, de 4,50% para 4,25% ao ano.
Para o público com renda entre R$ 2 mil até R$ 2.640, as taxas anuais ficaram em 4,25%, no Norte e no Nordeste e em 4,50%, no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste.
Na Faixa 2, com renda entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil, as taxas dos empréstimos variam entre 4,75% a 6,50% ao ano. Já, na Faixa 3, os juros chegam ao patamar de 7,66% ao ano.
Alô Valparaíso/* Com as informações do Correio Braziliense/Foto: Alexandre Carvalho/Governo de São Paulo