Operação desarticula esquema de sonegação fiscal em grupo do ramo de cosméticos
Ação foi iniciada com base em informações levantadas pela Gerência de Inteligência Fiscal da Secretaria da Economia. Levantamento inicial do fisco estadual aponta sonegação fiscal em torno de R$ 2 milhões
Grupo empresarial do ramo de cosméticos com atuação na Região Metropolitana de Goiânia e Alexânia foi alvo da Operação Démaquillant, deflagrada nesta quinta-feira (5/10), por auditores fiscais do Comando Volante da Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) de Goiânia, em parceria com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e participação da equipe do Apoio Fiscal Fazendário.
A ação foi iniciada com base em informações levantadas pela Gerência de Inteligência Fiscal da Secretaria da Economia, e o levantamento inicial do fisco estadual aponta sonegação fiscal em torno de R$2 milhões.
“O serviço de inteligência do fisco goiano trabalha de forma veemente nas investigações e apurações que envolvem as obrigações relacionadas aos compromissos tributários. Estamos sempre atuando nas situações de grupos econômicos que cometem fraudes”, afirmou o gerente de Inteligência Fiscal, Rafael Macedo Maia.
Ramo de cosméticos
Segundo as investigações, o grupo econômico que atua na venda de cosméticos se utilizava de laranjas com a finalidade de sonegar impostos.
“Apuramos que várias empresas estavam incluídas indevidamente no regime do Simples Nacional devido ao valor do faturamento. Com isso, fica constatado que suprimiam o pagamento de impostos”, enfatizou o delegado Regional de Fiscalização de Goiânia, Ricardo Martins de Lucena.
O levantamento inicial do fisco estadual aponta um valor sonegado de aproximadamente R$2 milhões, que será apurado de forma mais conclusiva após a auditoria nos documentos apreendidos em duas lojas, uma em Alexânia e outra na capital, e no escritório de contabilidade que prestava serviços às empresas.
Durante as diligências, houve a prisão em flagrante de uma pessoa por posse ilegal de arma de fogo. Os investigados poderão responder por crime tributário, além de terem de arcar com o pagamento dos tributos sonegados acrescidos de multa.
Alô Valparaíso/* Com as informações da Secretaria da Economia-GO/Foto: Canva