Saúde debate implantação da Rede Nascer em Goiás
Iniciativa inspirada no Mães de Minas quer ampliar o acesso aos serviços de saúde para gestantes e crianças, com nova metodologia de monitoramento e atendimento
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES/GO) debate a implantação do Projeto Rede Nascer em Goiás, para identificação e acompanhamento das gestantes e crianças menores de 2 anos de idade. O objetivo é desenvolver uma metodologia de monitoramento e atendimento, de modo que a mãe e a gestante tenham o protagonismo nas ações desenvolvidas para que o número de mortes materna e infantil seja reduzido no estado. A iniciativa tem como modelo o Projeto Mães de Minas.
Como etapa do desenvolvimento do projeto, será realizado nos dias 10 e 11 de julho, no Hotel JK em Goiânia, o Seminário Rede Nascer em Goiás: Construção da Política Estadual de Atenção à Saúde Materno Infantil. Estarão reunidos gestores da SES-GO, diretoria do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Goiás (Cosems/GO), Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Goiás, gerentes, técnicos e convidados.
Rede Nascer em Goiás
Para o secretário da Saúde, Rasível Santos, o Projeto Rede Nascer em Goiás será um potente sistema de monitoramento da qualidade do pré-natal para que Goiás tenha êxito ao final das gestações das mulheres goianas.
“A proposta visa realizar um monitoramento mais abrangente das consultas de pré-natal e do período puerperal, esclarecer dúvidas das gestantes e suas famílias e orientar para a solução de problemas relativos à assistência”, explica Rasível.
Entre as metas do Estado, estão complementar o recurso financeiro para ampliar a carteira de exames do pré-natal, com suporte técnico ao processo de identificação das gestantes através de parcerias com os municípios e com a sociedade civil, e ainda a atualização dos Planos de Ação Regionais, plano de investimentos na rede e treinamento das equipes envolvidas no cuidado materno infantil.
Informações preliminares do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) indicam que em 2023, houve 48 mortes maternas na faixa etária de 15 a 49 anos em Goiás. Já em 2024, até primeira quinzena de junho, foram registradas 18 mortes de mulheres grávidas.
Ainda segundo o levantamento, ano passado foram registrados 91.804 nascidos vivos em Goiás, com uma taxa de óbitos infantis (fetais, neonatal precoce, neonatal tardio e um ano pós neonatal) de 12,4 por mil nascidos vivos. Este ano, até junho, essa taxa é de 11,79/1000 e 36.377 nascidos vivos no Estado.
Alô Valparaíso/* Com as informações d