Serviços fecham 2022 com alta de 8,3% em Goiás

Transportes, Correios e serviços prestados às famílias puxaram a alta no setor. Indústria também cresceu, puxada pela produção de etanol. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados nesta sexta-feira (10)

O setor de serviços cresceu 5,0% em Goiás em dezembro de 2022, na comparação com igual período de 2021, o que fez o estado registrar a 23º alta consecutiva. O desempenho garantiu a Goiás um avanço de 8,3% no volume de serviços acumulados no ano.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (10), e apontam também o crescimento na produção da indústria goiana, que fechou o ano com alta acumulada de 1,4%.

“Os números revelam crescimento graças ao trabalho que o governo tem empenhado para alavancar os segmentos de indústria e serviços, assim como todos os outros. Goiás atua para manter um comércio pujante, com alta nos diversos serviços e também no setor industrial”, afirma o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

A alta no volume de serviços de 5,0% frente a dezembro de 2021 foi puxada pelo crescimento de outros serviços (19,6%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (18,7%); e serviços de informação e comunicação (1,4%). No Brasil, o setor de serviços cresceu 3,1% na passagem de novembro para dezembro de 2022, com altas em 22 das 27 unidades da federação.

Indústria

A alta de 1,4% da produção industrial goiana, no acumulado de 2022, ocorreu principalmente em razão da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos, que acumulou alta de 11,3% no ano e registrou variação expressiva de 46,7% em dezembro.

Também lidera o crescimento, nesse grupo, a fabricação de estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas. Depois aparece coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com alta de 6,4% no acumulado de 2022.

Esse grupo possui maior peso no ano na composição da produção industrial goiana por conta do álcool etílico, cuja fabricação foi a que mais contribuiu para o crescimento do ano.

Alô Valparaíso/* Com as informações da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços — Governo de Goiás/Foto: Rodrigo Cabral