Solidariedade: Goiás Social doa perucas para mulheres em tratamento de câncer
Pacientes do Hospital Araújo Jorge contempladas encontram-se em situação de vulnerabilidade e as peças que receberão chegam a custar R$ 2 mil no mercado
O Goiás Social, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) e da Secretaria da Saúde (SES), entregou nesta segunda-feira (08), 206 perucas ao hospital Araújo Jorge, destinadas a mulheres em tratamento de câncer.
As peças foram confeccionadas com material doado pela Receita Federal, apreendido pela Polícia Rodoviária Federal em Goiás (PRF-GO), em uma operação de fiscalização de contrabando.
Todas as perucas são de cabelo natural, extraídos de parte dos 350 quilos recebidos, que também incluíam sintéticos. As pacientes contempladas são mulheres em situação de vulnerabilidade, sem condições de adquirir uma peça como as que foram doadas e cujo valor pode chegar a R$ 2 mil no mercado.
O diretor de Relações Institucionais do hospital, Jales Benevides, destacou a importância da parceria com o Governo de Goiás, que trouxe um resultado tão impactante, e espera pela sua continuidade.
A responsável pela produção das perucas, Joana Diniz, disse que há 30 anos trabalha no ramo e esta é a primeira vez que vê uma ação desta grandeza.
“Eu nunca tinha presenciado, nessas três décadas, um gesto de solidariedade desta dimensão, com um produto de tanta qualidade”, afirma a especialista, explicando que foram confeccionadas perucas de diferentes cores, texturas, e comprimento de cabelos.
O secretário da Seds, Wellington Matos, destacou que todas as oportunidades de apoiar os goianos em situação de vulnerabilidade, nos mais diferentes contextos, são aproveitadas pelo Governo de Goiás, por meio do Goiás Social, com a atuação de suas diferentes secretarias e pastas.
“E o resultado é o que vimos aqui hoje: mulheres em tratamento de câncer, que tiveram perda dos cabelos, tendo a oportunidade de acesso a uma peruca de qualidade, capaz de proporcionar a recuperação da autoestima em um momento tão difícil pelo qual estão passando”, avaliou Matos.
Alô Valparaíso/* Com as informações d