VLT entre Brasília e Luziânia vai custar R$ 500 milhões; tarifa será R$ 6
Estudo foi apresentado por engenheiros da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para secretários, senadores e deputados
Em uma recente audiência pública, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados colocou em pauta o projeto de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que promete conectar as cidades de Brasília e Luziânia (GO). A iniciativa, estimada em cerca de R$ 500 milhões, foi detalhada por engenheiros da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que destacaram a necessidade de reformas na infraestrutura atual para atender às condições de operação de passageiros. Segundo André Jóia, engenheiro da CBTU, a rodovia atualmente subutilizada poderia ser otimizada para atender a demanda nos horários de maior fluxo, sem interferir na circulação de trens de carga.
Durante a apresentação, Jóia salientou a existência de um ponto de intersecção entre as linhas do VLT e do Metrô-DF, sugerindo a possibilidade de operar uma composição de dois VLTs acoplados, com capacidade para 1.200 passageiros, para facilitar o deslocamento ao Plano Piloto. A proposta inclui a integração com o metrô ou a criação de uma estação terminal na Rodoferroviária, conforme o estudo solicitado pelos deputados federais.
O projeto prevê a operação de 10 VLTs, divididos em 5 composições, com uma velocidade máxima de 80 km/h e média de 40 km/h. O intervalo entre as paradas nas estações seria de apenas 30 segundos, com um horário de operação estendido das 5h20 às 21h. O percurso completo teria duração de 92 minutos, com um intervalo de 35 minutos entre cada VLT durante os horários de pico. A capacidade máxima projetada é de 2.240 passageiros por hora, alcançando um total diário de 24 mil pessoas. Este estudo da CBTU visa não apenas melhorar a mobilidade urbana, mas também contribuir para a redução do tráfego e da poluição, alinhando-se às metas de desenvolvimento sustentável da região.
A tarifa do VLT seria de R$ 6. Conforme a CBTU, no estudo, os maiores custos seriam a compra dos trens, já que existe uma pré-existente estrutura nos locais. A empresa é responsável por administrar os sistemas ferroviários de passageiros em João Pessoa, Maceió, Natal e Recife. O documento será enviado ao governo do Estado de Goiás e do DF.
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Alô Valparaíso/* Com as informações d